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Mostrando postagens de 2008

Miriam Makeba (1932-2008)

Morre na Itália a cantora sul-africana Miriam Makeba A cantora sul-africana Miriam Makeba, 76, conhecida em todo o mundo como Mama África e famosa no Brasil pela música "Pata Pata", morreu na madrugada desta segunda-feira (10) em conseqüência de uma parada cardíaca depois de ter participado em um concerto a favor do escritor Roberto Saviano, ameaçado de morte pela máfia, na região de Nápoles. A cantora Miriam morreu após participar de show em homenagem ao escritor Roberto Saviano, ameaçado pela máfia A cantora morreu após participar de show em homenagem ao escritor Roberto Saviano Voz lendária do continente africano e um símbolo da luta contra o regime do apartheid, Miriam Makeba passou mal depois de ter cantado por 30 minutos em um show dedicado ao jovem autor do livro "Gomorra" em Castel Volturno. "Foi a última a sair do palco, depois de outros cantores. Houve um bis e neste momento alguém perguntou se havia algum médico entre o público. Miriam Makeba havia d

Seun Kuti

Filho de Fela Kuti revê afrobeat O músico nigeriano Seun Kuti retoma o gênero criado pelo pai em seu CD de estréia, "Many Things" Disco é parceria com a Egypt 80, "big band" que tocou com Fela nos anos 80 e 90; Seun teve ajuda de Barack Obama para tocar nos EUA BRUNA BITTENCOURT COLABORAÇÃO PARA A FOLHA "Eu sou totalmente influenciado pela música do meu pai", diz o nigeriano Seun Kuti. E é difícil não lembrar de Fela Kuti, um dos maiores músicos africanos -se não o maior-, ao ouvir o álbum de estréia de Seun, "Many Things". O músico herdou do pai as letras de cunho político, o afrobeat (uma fusão entre jazz, funk e ritmos africanos criada por Fela nos anos 60), que percorre o disco, além da banda que o acompanhou na década de 80 e no começo dos anos 90. Desde a morte do pai, vítima da Aids em 1997, Seun, 26, lidera a Egypt 80, uma das mais reverenciadas bandas em atividade, que bebe na tradição das "big bands", com um entrosamento de ma

Nneka

Cantora nigeriana radicada na Alemanha lança segundo disco, "No Longer at Ease", e arrebanha críticas elogiosas ao fundir ritmos como funk, afrobeat, hip hop, jazz e soul ADRIANA FERREIRA SILVA EDITORA DO GUIA DA FOLHA Nneka é bela e tem uma belíssima voz. Seu marcante acento e sua rebelde cabeleira, penteada em estilo black power, revelam suas origens africanas, declaradas também em letras e rimas. Rimas essas que versam ainda sobre as mais íntimas aflições da moça, embaladas por reggae, rap, jazz, funk, trip hop, soul. Com tudo isso, dá para entender porque publicações como o jornal inglês "Sunday Times" e os franceses "La Marseillaise" e "Libération", entre outros, a apresentam como "a nova Lauryn Hill". A comparação faz sentido, e a diva americana e sua extinta banda, o Fugees, são, declaradamente, uma de suas referências. Mas Nneka Egbuna tem personalidade e atitude de sobra para ser mais do que apenas uma sucessora de "miss H

Orkut

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UM CHOQUE DE CULTURAS AO SOM DOS TAM-TAMS

Por Hermano Vianna e Jean-Yves de Neufville (Bizz - 04/1987) Em meio à evolução tecnológica mundial, inúmeras bandas africanas estão segurando firme o cipó que as leva do mato ao computador, sem escalas. Hermano Viana e Jean-Yves de Neufville entraram nessa selva, sobreviveram e contam tudo. Coitadinho do rock inglês! A imprensa brasileira já decretou: chegou a hora da "onda black". Do dia para a noite (ou vice-versa), todo mundo passou a "adorar" hip hop, merengue e companhia. A mudança foi radical, saudada até com gritos de independência. Os darks perderam repentinamente seu mistério e seu charme. Não são mais novidade, nem notícia. Agora, faz mais sucesso um belo bronzeado, um rebolado sensual, qualquer música "caliente". As roupas pretas e os discos do Joy Division devem ser aposentados. Sem arrependimentos. Mais um modismo? É claro que sim. As modas são absolutamente necessárias. Elas dão novo colorido ao espírito do tempo, afugentando o tédio e a poe

Piratas de todo o mundo, uni-vos!

por Hermano Vianna (Bizz - 01/1989) Tudo bem. World music é rótulo inventado pelos marketeiros da indústria fonográfica, mas até aí morreu o Neves. Rótulos e mais rótulos são produzidos todos os dias. A maioria desaparece em questão de segundos. Um rótulo só vinga quando entra em sintonia com o espírito de sua época, satisfazendo os misteriosos desejos de um público sempre à cata de novidades. World music é um fenômeno típico dos anos 80. Como rótulo é um tanto vago. Eu prefiro global pop. É mais claro e preciso, vai direto ao assunto. Porque aqui é o pop que interessa e não qualquer música tradicional criada num cafundó perdido do planeta. Em outras palavras: o "Terceiro Mundo" deixa de estar condenado a repetir eternamente uma fajuta macumba para turistas, classificada e "preservada" como autêntica. Os músicos da periferia - ou seja, fora da Europa e dos Estados Unidos - reivindicam seu direito à modernidade, à eletrônica, ao rock, ao funk, ao diabo a quatro. E nã

O CALDERÃO EFERVESCENTE DO TERCEIRO MUNDO

por Pepe Escobar (Bizz - 01/1989) O mapa da música se expande. O boom afro de alguns anos atrás foi acrescido agora de sons vindos da Ásia, do Oriente Médio, da América Latina e da Europa Oriental. O que até agora só merecia os adjetivos "exóticos" ou "folclórico", virou a febre do Primeiro Mundo - toca na rádio, está nas paradas... É o futuro? Ou é apenas mais uma jogada de mercado? Já há dois mil anos o historiador Plínio, o Velho, escrevia que "sempre há alguma coisa nova vinda da África". No umbral do terceiro milênio, o ocidente branco, afluente e, em teoria, civilizado descobriu finalmente que alguma coisa nova não só vem da África como do Oriente Médio, do Islam, dos Balcãs, da Ásia Oriental, dos confins da América do Sul. Essa é a questão de fundo em torno da world music - um dos rótulos capitais da indústria transnacional da música a partir de 87. World music é um guarda-chuva de marketing. Significa "música de todo o mundo"? Não. Signi

Kuduro em Salvador

Gaúcho ensina dança do Kuduro em Salvador por Iuri Rubim Ex-jogador de futebol, o gaúcho Álvaro di Amaro é talvez o primeiro artista a trabalhar de forma consistente o kuduro no Brasil. Desde 2003, DJ Panafricano esforça-se em difundir o gênero musical. Álvaro foi zagueiro, jogou no Brasil de Pelotas e veio para a Bahia há cerca de 11 anos por causa do futebol. Daquela época, restam o porte atlético e o inseparável par de chuteiras, que sempre leva para a pista de dança. leia mais>>>
Entrevista / Angélicque Kidjo: A diva do funk Considerada a diva do funk africano, Angélicque Kidjo pretende aliar os ritmos e espíritos do seu país à diversidade de outras culturas. Gideon Rosa Ela quer fazer uma ponte definitiva entre a cultura do Benin e da Bahia através da música. Nascida no Benin, na cidade Ouidah, de onde saiu grande parte, senão a maior parte, dos escravos para o Brasil, Angélicque Kidjo teve que deixar seu país perseguida pelos comunistas, mas conseguiu continuar sua carreira na França, de onde passou a ser conhecida e respeitada nos importantes mercados da Europa e dos Estados Unidos. Uma vitória relevante, pois isso não acontecia desde o sucesso de Miriam Makeba. Ela odeia rótulos e acha que esse é um comportamento típico dos colonizadores, que são incapazes de entender a diversidade. P - Cantar sobre um trio elétrico provocou alguma mudança na senhora? R - Estar sobre um trio elétrico é qualquer coisa de genial. Ter um trio elétrico na África faria um bem

programa 06 - especial Fela Kuti

apresentação: Mario Sartorello produção: Roberto Barreto colaboradores: Dj Sankofa Fela Kuti & Koola Lobitos - Highlife Time - Omuti Tide Fela Kuti - Obe - Ako - Fef Ka Efe - Open & Close - Water No Get Enemy Tony Allen - Ise Nla Femi Kuti - Truth Don Die Jorge Ben Jor & Dead Prez/Talib Kweli/Bilal/Positive Force - Shuffering And Schmiling Fela Kuti - Lady ------------- ouça e baixe aqui

Angélique ganha o Grammy

A cantora do Benin Angélique Kidjo levou o Grammy de melhor disco de world music contemporânea, por "Djin Djin". Concorriam na categoria com Kidjo os brasileiros Gilberto Gil ("Gil Luminoso"), Céu ("Céu") e Bebel Gilberto ("Momento"), além da canadense Loreena McKennitt ("An Ancient Muse"). A 50ª edição do Grammy acontece neste domingo, em Los Angeles. Kanye West e Amy Winehouse lideram em indicações. Fonte: uol

Videos

agora estamos com um canal de videos no youtube: http://br.youtube.com/radioafricavideos boa diversão! mande suas sugestões!

programa 05 - especial de natal

apresentação: Mario Sartorello produção: Roberto Barreto colaboradores: Alvaro "Dj Panfricano" Hamid El Gnawi (Marrocos) - Laylaha LLa Lah Gnawa Diffusion (Argélia) - Baba Salem Tinariwen (Mali) - Toumast Orchestre National de Barbes (Argélia) - Mimouna Senge (Madagascar) - Gasikara Rokia Traore (Mali) - Yéré Uolo Salif Keita (Mali) - Mandjou Kalibrados (Angola) - Menos um dia (com Dilman) Amadou & Mariam (Mali) - La Réalité (com Manu Chao) Singuila Kamnouze e Petit Denis (França/Congo)- Ca n'ment pas ouça e baixe aqui