Postagens

Mostrando postagens de 2011

Cesária Évora (1941-2011)

Imagem
Cesária Évora Morreu a senhora música do mundo PUBLICO 18.12.2011 VÍTOR BELANCIANO Todos a queriam para si. Os portugueses diziam que estava para Cabo Verde como Amália para Portugal. Os franceses que estava para Cabo Verde como Edith Piaf para França. Para os naturais de Cabo Verde era a própria ilha. Era a sua voz. Ela era do Mindelo, onde nasceu e onde regressava sempre, mas desde a alvorada dos anos 90 transformou- se numa voz universal, cantando Cabo Verde para o mundo. Essa voz de todos, maior do que a vida, que apenas não conseguiu espantar a morte, calou-se ontem, aos 70 anos, no Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, por "insuficiência cardio-respirató ria e tensão cardíaca elevada." Não foi uma surpresa, se é que se pode dizer isso da morte. A 24 de Setembro do ano passado a cantora tinha dito que iria terminar a carreira a conselho médico e nesse mesmo dia foi internada depois de mais um acidente vascular cerebral. Ontem, aos 70 anos, completados em 27 de Agos

Especial Afrobeat com Letieres

Imagem
Radio Africa especial com maestro Letieres Leite da Orkestra Rumpilezz conversando sobre o disco: Afrobaby - The Evolution of the Afro-Sound in Nigeria 1970-79 (baixe o disco aqui ). Sábado, dia 18, 19h na Educadora FM 107.5 - vocẽ também pode ouvir o programa via internet no site: www.educadora.ba.gov.br

Especial Egito e Líbia

Imagem
Nesse sábado vamos ter um programa especial em homenagem ao Egito e a Líbia. O programa pode ser ouvido ao vivo via rede no site do irdeb . (19h em Salvador e 20h no sudeste) Leia aqui mais informações sobre a onda de revoltas no norte da África . Para entrar no clima veja o clip do músico egípicio Amir Eid gravado na praça Tahrir em pleno protesto.

#25jan

Imagem
Americanos lançam rap sobre a rebelião egípcia no YouTube PAULA DAIBERT COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM DOHA (QATAR) "Ouvi eles dizerem que a revolução não será televisionada; a Al Jazeera provou que estavam errados; o Twitter os deixou paralisados." São esses os primeiros versos, em inglês, de "#Jan25", rap criado por um grupo de artistas americanos e canadenses de origem árabe, inspirado nos protestos que ocorrem no Egito há mais de duas semanas. O título faz referência ao símbolo "hashtag", que caracteriza os tuítes, e à data em que se iniciaram as gigantescas manifestações que pedem a queda do ditador egípcio, Hosni Mubarak. Produzida pelo palestino-americano Sami Matar, a música é uma parceria entre os rappers Omar Offendum, The Narcicyst, Amir Sulaiman, Ayah e Freeway. Colocado no ar na última segunda-feira, o videoclipe de "#Jan25" já havia ultrapassado 45 mil visualizações no YouTube desde o seu lançamento até o fechamento desta edição. Com

Uma invasão de indie rock vindo da África

Imagem
Jimi Hendrix é mixado com música nativa Por LARRY ROHTER (The New York Times) Para onde quer que você olhe, hoje em dia, parece que o mundo do indie rock está explorando sons vindos da África, a origem ancestral de gêneros americanos como o jazz e o blues. Em termos de geografia, os grupos africanos que estão começando a ser ouvidos nos EUA incluem alguns de países como África do Sul, Serra Leoa, Quênia e Ruanda. Mas o ponto focal do interesse das gravadoras é claramente o Mali. País da África ocidental subsaariana, sem saída para o mar e com apenas 14,5 milhões de habitantes -menos de um décimo da população da Nigéria-, o Mali ganhou fama de potência musical. O etnomusicólogo Jon Kertzer, que comanda o selo Next Ambiance da gravadora indie Sub Pop, chegou a escrever um artigo intitulado "Good Golly, Why Mali?". Uma resposta talvez seja o longo histórico do país como encruzilhada de povos nômades, fato que resultou em um misto incomum de culturas e estilos musicais: bambaras,